Visita especialíssima
Oi gente! Tudo beleza?
Esse treino foi muito especial. O sensei nos convocou para estar meia-hora antes no dojô, sem motivo aparente. Só porquê ele pediu, eu cheguei em casa mais tarde por causa do trânsito, não tinha comida pronta então eu fiz o jantar e aconteceram coisas tristes particulares, o que me abalou um pouco, fez eu querer conversar mais com minha mãe e por consequência me atrasar mais ainda. Porém, cheguei antes da visita, haha, ainda bem.
Descobri que quem viria nos visitar era nada mais nada menos que o dono da franquia de academias onde treino, o sensei do meu sensei. Apenas. Ele iria dar um treino para nós. As crianças também estavam conosco.
Ficamos na espera dele, eu apreensiva por não saber como lidar com a situação, por mais que o meu sensei tenha nos alertado. Fama de treinos puxados faz isso com a gente. Ele chegou e já tivemos que reverenciá-lo de fora do tatame. Depois o cumprimentamos um de cada vez. Acho muito legal essa questão do respeito no Jiu-jitsu. É muita hierarquia, mas a gente se sente respeitado como ser humano.
Para a nossa sorte, o treino foi voltado para os kids, então fizemos muitos exercícios "brincadeiras"... Um que me ajudou demais foi o dos tipos de guarda, pois o sensei nunca nos passou todas de uma vez e eu não lembrava mais delas, hehe... Ficamos trocando a guarda conforme o Sensei (vou diferenciar o sensei mor do meu sensei assim) falava (aberta, fechada, aranha, ganchos...), gostei bastante.
Também passou três estrangulamentos bem legais e fáceis até (o golpe da borboleta ou do passarinho, achei fofo). Por falar em fofura, era lindo de se ver o modo como ele tratava as crianças... Tinha amor em cada palavra, cada gesto dele. Nunca vi nada igual. Não que o meu sensei não seja bom com elas também, mas são estilos diferentes. Um é mais "sou moleque também, mas me respeita" o outro é mais carinhoso, até maternal (estranho falar essas palavras dentro de um contexto de luta, mas foi o que eu senti, carinho de mãe, haha).
Depois, o Sensei encerrou com as crianças de um jeito muto bacana, explicando a origem das reverências iniciais e finais. O costume de todos reverenciar para o mesmo sentido quer dizer que estamos dizendo "todos temos que melhorar", inclusive os senseis, tanto no tatame como fora dele, como pessoas de bem. Quando os senseis se viram de frente para nós e todos nos cumprimentamos quer dizer para o sensei "eu tenho obrigação de ser um exemplo para meus alunos". Nossa, achei tão lindo.
Agora veio o que todos temiam e esperavam ao mesmo tempo: os rolas com o convidado! Fomos um de cada vez para o matadouro, haha... Fiquei por último, como sempre. É incrível como nós estamos a anos-luz de distância da técnica e experiência dele, afinal, são 12 anos só de faixa preta! Ele brincou com a gente, literalmente, até fez cócegas nos meninos (sacanagem, hahaha). Na minha vez ele só ficou me ensinando as posições (que eu esqueci completamente em meio ao nervoso que sentia). Ele disse que eu fui muito bem e é para eu não desistir. Não vou mesmo, haha, nem que eu demore 30 anos mas eu me tornarei faixa preta!
Terminamos o treino ainda com momento "tietagem", com fotos de todos... Não vou colocar aqui porque não sei se tenho autorização. É muito raro ver o Sensei de pertinho então todos queriam uma recordação.
Mas foi isso, passamos por momentos muito legais, aprendemos muito. Mal posso esperar pela próxima visita!
Esse treino foi muito especial. O sensei nos convocou para estar meia-hora antes no dojô, sem motivo aparente. Só porquê ele pediu, eu cheguei em casa mais tarde por causa do trânsito, não tinha comida pronta então eu fiz o jantar e aconteceram coisas tristes particulares, o que me abalou um pouco, fez eu querer conversar mais com minha mãe e por consequência me atrasar mais ainda. Porém, cheguei antes da visita, haha, ainda bem.
Descobri que quem viria nos visitar era nada mais nada menos que o dono da franquia de academias onde treino, o sensei do meu sensei. Apenas. Ele iria dar um treino para nós. As crianças também estavam conosco.
Ficamos na espera dele, eu apreensiva por não saber como lidar com a situação, por mais que o meu sensei tenha nos alertado. Fama de treinos puxados faz isso com a gente. Ele chegou e já tivemos que reverenciá-lo de fora do tatame. Depois o cumprimentamos um de cada vez. Acho muito legal essa questão do respeito no Jiu-jitsu. É muita hierarquia, mas a gente se sente respeitado como ser humano.
Para a nossa sorte, o treino foi voltado para os kids, então fizemos muitos exercícios "brincadeiras"... Um que me ajudou demais foi o dos tipos de guarda, pois o sensei nunca nos passou todas de uma vez e eu não lembrava mais delas, hehe... Ficamos trocando a guarda conforme o Sensei (vou diferenciar o sensei mor do meu sensei assim) falava (aberta, fechada, aranha, ganchos...), gostei bastante.
Também passou três estrangulamentos bem legais e fáceis até (o golpe da borboleta ou do passarinho, achei fofo). Por falar em fofura, era lindo de se ver o modo como ele tratava as crianças... Tinha amor em cada palavra, cada gesto dele. Nunca vi nada igual. Não que o meu sensei não seja bom com elas também, mas são estilos diferentes. Um é mais "sou moleque também, mas me respeita" o outro é mais carinhoso, até maternal (estranho falar essas palavras dentro de um contexto de luta, mas foi o que eu senti, carinho de mãe, haha).
Depois, o Sensei encerrou com as crianças de um jeito muto bacana, explicando a origem das reverências iniciais e finais. O costume de todos reverenciar para o mesmo sentido quer dizer que estamos dizendo "todos temos que melhorar", inclusive os senseis, tanto no tatame como fora dele, como pessoas de bem. Quando os senseis se viram de frente para nós e todos nos cumprimentamos quer dizer para o sensei "eu tenho obrigação de ser um exemplo para meus alunos". Nossa, achei tão lindo.
Agora veio o que todos temiam e esperavam ao mesmo tempo: os rolas com o convidado! Fomos um de cada vez para o matadouro, haha... Fiquei por último, como sempre. É incrível como nós estamos a anos-luz de distância da técnica e experiência dele, afinal, são 12 anos só de faixa preta! Ele brincou com a gente, literalmente, até fez cócegas nos meninos (sacanagem, hahaha). Na minha vez ele só ficou me ensinando as posições (que eu esqueci completamente em meio ao nervoso que sentia). Ele disse que eu fui muito bem e é para eu não desistir. Não vou mesmo, haha, nem que eu demore 30 anos mas eu me tornarei faixa preta!
Terminamos o treino ainda com momento "tietagem", com fotos de todos... Não vou colocar aqui porque não sei se tenho autorização. É muito raro ver o Sensei de pertinho então todos queriam uma recordação.
Mas foi isso, passamos por momentos muito legais, aprendemos muito. Mal posso esperar pela próxima visita!
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