A primeira lesão a gente nunca esquece

Oi gente! Tudo beleza?

Depois de sete meses sem postar, consegui um tempo para escrever. Digamos que esse tempo conquistei compulsoriamente, porque na realidade não era para eu estar em casa agora e sim trabalhando.

O motivo da minha folga forçada é o título do meu post: lesão. Sim, esse dia chegou.

O jiu-jitsu é bem famoso por tornar os praticantes propensos a se lesionarem, principalmente os amadores pela falta de preparo físico especializado em fortalecimento nas articulações. Entrei no esporte ciente desse fato. Então, não culpo ninguém pelo o que aconteceu, apenas narrarei os fatos ocorridos.

Estava treinando, como já descrevi em muitos posts aqui, e era treino de queda. O Sensei botou duplas no tatame e quem fizesse os dois pontos primeiro (quedando e estabilizando por 3 segundos) vencia e pegava o próximo.  Meu querido amigo Branco, que atualmente já é Azul, já tinha derrubado a turma toda e era a minha vez.

Sempre dou o meu melhor contra ele porque além de ser muito inteligente, meu amigo também é pesado e isso aliado à técnica o torna um adversário praticamente imbatível. Ele, com toda a sua empatia, foi muito tranquilo ao tentar me quedar, nunca forçando demais e talvez por isso eu tenha conseguido escapar por três vezes. Mas, na quarta vez, depois de um incentivo do Sensei para sermos rápidos, ele me aplicou um o-soto-gari com mais vigor e velocidade.

Se tivesse ocorrido tudo normalmente, eu teria no máximo sofrido com o impacto no chão do tatame e fim. Porém, eu senti minha perna presa ao tatame e consequentemente ela não acompanhou o movimento que o restante do meu corpo fez. Assim, eu senti meu joelho torcer e comecei a gritar mais de desespero do que de dor propriamente. Passou um filme na minha cabeça: será que eu quebrei? Será que vou ter que operar? Será que terei sequelas? Foram segundos angustiantes, em que até duvidei se minha escolha por lutar foi a mais acertada, admito.

Bom, o pessoal me acudiu e levou para casa para enfrentar a pior parte: a minha mãe. Por mais que eles a acalmassem eu vi o desespero e a desaprovação no rosto dela e aquilo me doeu mais que a própria torção. Ela quase teve um troço porque se preocupa demais com o fato de eu ter Lúpus e estar numa arte marcial/esporte que ela julga violenta/o. Entretanto, não estou aqui para discutir se a opinião dela é válida ou não. Mãe se preocupa e é isso.

No dia seguinte fomos ao PS, mas não acredito que tive uma avaliação perfeita. Fiquei em repouso por sete dias a base de anti-inflamatórios e tentei trabalhar no oitavo, mas isso só gerou mais dores e fui pouco produtiva.

Eu, depois da primeira ida ao PS. Tala de gesso.
Fui pela segunda vez no Pronto-socorro após o trabalho. Obtive um pouco mais de empatia do outro médico. Ele me alertou para a possibilidade de rompimento no menisco e me receitou mais uma semana de repouso, com remédios e gelo e cá estou eu. Ao fim deste período irei tentar uma avaliação mais detalhada com um especialista e ver o que será. Assim que puder, vou atualizar as novidades em outro post.

Torçam para que não seja nada grave e que eu continue a levar minha experiência no BJJ para vocês!

Oss!

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