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Mostrando postagens de 2017

Um ano de jiu-jitsu, mais um grau na conta!

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Oi gente! Tudo beleza? Estou bem feliz! Completei um ano treinando. Analisando esses últimos doze meses eu percebo como foi positivo eu iniciar a prática dessa arte. Tenho mais consciência corporal. Descobri que sou mais elástica em algumas partes do meu corpo do que a maioria das pessoas e que isso é muito bom quando se está numa luta e com um golpe quase encaixado, dá uma margem maior de segundos para tentar a defesa. Isso já me salvou algumas vezes, tenho que admitir. Por mais que existam as festas e domingos de macarronada eu penso bastante antes de comer qualquer coisa: "será que isso vai me ajudar no meu desempenho no tatame?", "isso dá energia para um treino inteiro?", "comer isso vai pesar na hora de um rola, melhor não". Esses são pensamentos recorrentes que antecedem minhas refeições. Não tenho do reclamar da minha saúde física. Peguei uma gripe forte apenas que demorou um pouco para ir embora. Mas o Lobo continua adormecido e isso é o ma

Algumas coisas.

Oi gente! Tudo beleza? Estou dando uma passadinha aqui para atualizar os acontecimentos. Tive treinos maravilhosos, tive uns bem furrecas. Tive braço dolorido por conta de arm locks defendidos. Já ganhei de faixa azul num Ezequiel, já perdi de faixa azul no campeonato por estrangulamento. Já fiquei inconformada com a atitude mercantilista em relação ao esporte. Já machuquei feio minha colega de treino. No geral, a vida está ido muito boa com o jiu-jitsu. A Lúpus continua sem dar as caras, o que é maravilhoso. Até me esqueço que sou paciente dela. Eu sinceramente pensei que ela seria o assunto principal desse blog, mas felizmente não está sendo necessário. Ontem eu  lutei um campeonatinho interno, só com o pessoal da academia. O sensei achou mais interessante montar chaves do que casar lutas. Realmente deu uma emoção a mais. Lutei com a minha parceira de treino. Era a revanche dela basicamente. Demos nosso melhor e eu acabei vencendo por 5x2. Nunca marco pontos nela no treino, m

E quando você não pode ir competir? E um adendo.

Oi gente! Tudo beleza? Ai gente, estou bem chateada... Devido a outros compromissos particulares igualmente importantes eu não poderei participar de um campeonato interno que ocorrerá neste fim de semana. Ele reúne todas a filiais da academia na sede. O que mais me corta o coração é saber que a maioria dos meus parceiros de treino irão competir e eu não. É minha gente, tem hora que não dá para conciliar a vida fora do tatame com o jiu-jitsu, principalmente quem não é atleta profissional mas gosta de se expor em competições pelas mais diversas razões (romper limites, dinheiro de premiação, testar seu jogo etc). Gostaria de ter sempre o tempo necessário para a Arte Suave mas nem sempre é possível. O que me resta é torcer pela minha equipe à distância e recebê-los no próximo treino com muito entusiasmo, seja na derrota ou na vitória. Já são vencedores só de vestir o pano e "dar a cara à tapa" dentro de uma área de luta. Ah, mudando completamente de assunto: nosso time es

Visita mais que especial *-*

Oi gente! Tudo beleza? Vamos tirar o mofo desse blog com um acontecimento muito legal: meu Amor foi treinar comigo! Devido a motivos particulares ele não pode estar treinando sempre mas conseguiu fazer uma visita. Deu tempo de assistir ao treino dos pequenos... Que fofinhos, gente! Aquelas mini pessoas em seus mini quimonos... Vontade de apertar todos! Enfim chegou a nossa hora... Ele estava um pouco nervoso pois fazia quase uma década que ele não pisava num tatame... Mas ele se saiu super bem sobrevivendo bravamente ao aquecimento e as técnicas. Rolou muito bem contra o mais graduado da academia, não deixando a desejar em nada (orgulho define *-*). Uma pena que não deu para a gente rolar um contra o outro, mas haverão mais oportunidades (sem lavação de roupa no tatame, somente esportividade, ok?). Confesso que rolar na frente dele me deu um gás a mais, queria mostrar o meu melhor de verdade. Isso fez com que ficasse muito boa a luta, até raspar eu consegui, hehe... Foi mui

O dia em que eu quase apaguei '-'

Oi gente! Tudo beleza? Então gente, vou contar essa história direito...No jiu-jitsu a gente aprende muito sobre nossos limites... Seja pelo amor ou pela dor. Você precisa saber a hora certa de "batucar" (os tapinhas de rendição ao adversário) senão pode ter consequências graves. Estou resfriada ainda, isso diminui muito minha resistência... Até que fiz o aquecimento e os exercícios tranquilamente... Melhorei minhas cambalhotas, fiquei feliz, haha. Aprendi um estrangulamento muito eficiente, usando o peso. Na hora do rola que eu comecei a sentir... Consegui tentar aplicar o estrangulamento aprendido no dia, mas não encaixou... Daí o meu colega passou minha guarda e fez pressão... Comecei a tossir loucamente... Só parei quando começou a querer sair aquela coisa verde de dentro de mim... Foi constrangedor. saí correndo para o banheiro. Rolei com minha colega e tentei defender guarda, mas sem sucesso ainda... Eu deixo passar muito fácil. Mas não vou desistir e ainda serei

V Copa Shopping Global de Jiu-jitsu

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Oi gente! Tudo beleza? Esse fim de semana eu competi nesse campeonato do título. Fiquei em segundo lugar. Eu tirei muitos aprendizados nesse campeonato. Vou tentar falar de todos aqui. Primeiro, as organizações não tem padrão. Um campeonato não é igual a outro. Tanto que nesse foi misturado faixas brancas e azuis. A pesagem foi logo quando eu cheguei, pela manhã, o que me ajudou bastante (puder comer sem peso na consciência, haha). Não gostei do atraso que teve: mais de uma hora para começar minha categoria... Isso dá um nervoso que nem imagina...  Depois da longa espera, finalmente fui chamada. Eram cinco atletas e eu caí numa chave sozinha. Ou seja, eu ia esperar pela final. Enquanto esperava ia assistindo a luta das meninas. A única faixa azul que tinha derrotou todas e veio lutar comigo. Confesso que a cor da faixa dela me fez tremer na base... Para ganhar a azul é necessária uma certa experiência e habilidade fora do básico. Sabia que aquela mulher tinha esses r

Treinão pesado

Oi gente! Tudo beleza? Esse treino foi bem especial. Tivemos visitas novamente com um propósito nobre de arrecadar alimentos para uma família carente. Cada um deu um pouquinho e conseguimos fazer algumas cestas básicas. Jiu-jitsu também é amor ao próximo! 💓 O treino foi um pouco diferente: tivemos um aquecimento mais longo, com exercícios diferentes: corri bastante, pulei laçando guarda (igual um macaco na árvore) e fui a "árvore" também... Como cansei, oh Gee.. . O exercício mais doido que fiz na vida foi um chamado Gaiola: todo mundo se abraça, formando um círculo fechado. Uma pessoa fora do círculo tem que escalar todo mundo, dando a volta completa: pode ser por cima dos ombros, fazendo guarda pelas costas, pela frente... fácil falar, fazer é que são elas. Caso alguém colocasse o pé no chão teria um castigo de 30 sprouls (vídeo com exemplo para quem não sabe o que é... Ô exercicinho xarope de fazer, diga-se de passagem... Ah, ignorem a menininha fofa, olhem o grupo t

Recorde de público!

Oi gente! Tudo beleza? Esse treino foi muito bacana. O diferencial dele se deve à quantidade de pessoas: tivemos 10 pessoas! Um recorde! Outro aluno começou a treinar, faixa transparente, mas promissor. Típica pessoa que aprende rápido, sabe? Totalmente o meu oposto, haha... Sério, eu sou a "lerdinha da turma": fico sempre por último nos exercícios, nunca aprendo uma técnica de primeira, coisa que eu vejo muitos fazendo lá... Sinto muito, sou teimosa e não vou deixar que o meu tempo de aprendizagem "diferenciado" me desanime. Jiu-jitsu é para todxs! Um companheiro nosso Azul que teve que se ausentar dos treinos veio fazer uma visita para matar as saudades, o que deu mais corpo ainda ao nosso time. Com o tatame cheio, o espaço é menor, mas em nada diminui a qualidade do treino, pelo contrário: estavam todos muito animados e empenhados. Em momento nenhum o sensei reclamou de "corpo-mole" ou de "má-vontade"... achei incrível a atmosfera de c

Os treinos sob outro ângulo de vista

Oi gente! Tudo beleza? Essa semana de treinos foi interessante, pois interagi com o Jiu-jitsu de uma outra forma: a de expectadora. Como expliquei no post passado, estou com uma lesão na coluna (nada grave, só uma dor mediana agora) e como a consulta ao ortopedista não foi imediata, preferi não lutar até saber o parecer dele. Não fui treinar durante a primeira semana machucada, pois não aguentava ficar sentada nem na cadeira direito, quanto mais no chão do tatame. Eu chegava do trabalho, comia, tomava banho e deitava na cama até dormir. Passado sete dias me senti mais resistente e fui assistir. Cheguei, expliquei minha situação ao meu sensei e ele entendeu. Achou bacana eu ter ido pelo menos para ver o treino e disse que se aprende muito assistindo. Realmente, é diferente você estar ali fazendo de somente olhar... Consegui perceber mais detalhes das técnicas e consegui ver como meu sensei enxerga nosso treino, como ele nos ensina. Precisa-se de muito senso para poder dividir

Acidente de percurso, literalmente

Oi gente! Tudo beleza? Eu deixei de escrever a semana passada inteira porque eu não fui aos treinos. Não, eu não desisti. Vou explicar o que houve. Estava eu indo de manhã para o trabalho, no dia seguinte ao último treino da semana, quando tenho a ideia de gerico de correr para pegar o ônibus. Tinha chovido durante a madrugada, estava tudo bem úmido. Tudo indo bem até que na última passada meu pé direito escorregou para frente e eu caí de bunda no chão com tudo. Foi tão forte o impacto que eu fiquei sem ar. Se não fosse uma enfermeira que estava no ponto para me ajudar eu teria desmaiado. Mas enfim, levantei e já senti minha coluna doer muito. Mesmo assim fui trabalhar e assisti aula. Depois, a noite, eu fui ao pronto socorro. Lá eu soube por meio do raio X que eu tenho uma inflamação na coluna (e uns desvios estranhos, mas já estou com o ortopedista marcado para ver isso). Tomei dois soros com remédio anti-inflamatórios e um outro que eu tomei por cinco dias que me deixou muito lo

Quando a Lúpus dorme/ quanto mais melhor/ medos e dificuldades persistentes (você escolhe o título)

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Oi gente! Tudo beleza? Está difícil manter a meta de dois posts por semana. Por isso  pretendo continuar escrevendo sim, mas apontando os momentos mais marcantes (até para não soar tão repetitivo). A situação anda tão boa que acabo me esquecendo do foco maior desse blog, que é a minha relação com a LES. Vamos relembrar os últimos acontecimentos rapidinho. Se vocês leram meus posts anteriores, vão saber que a Lúpus adormeceu no meu corpo há alguns meses... "Adormecer" significa um período de remissão, ou seja, parece que ela não existe. Tenho alegria em dizer que mesmo quando os exames apontavam que ela estava em atividade eu já não sentia basicamente nada. Entretanto, continuo tomando os mesmos remédios para não dar margem a recaídas. É a primeira vez que isso ocorre em quase seis anos de convívio com a doença. Espero que essa remissão seja longa (eterna se possível) pois poderei cogitar ideias simples que antes eu não poderia, como ter filhos. Mas, para tanto preciso e

Resumão dos últimos treinos

Oi gente! Tudo beleza? Nossa, faz um tempinho que eu não posto não é mesmo? Cabulei vários treinos (mentira, eu fui em todos, continuo com 100% de frequência haha). Só estava esquecida mesmo de fazer meu relato, me desculpem. Bom, vou resumir esses treinos pós campeonato neste post. Foi bem legal retornar aos treinos após a vitória no Paulista. Não só eu, mas equipe toda queria participar logo do próximo campeonato... Só que não é tão simples assim: as inscrições não são baratas, fora o deslocamento e a alimentação... É um bom investimento. E, infelizmente, nosso tão falado patrocínio não poderá ser concretizado (pelo menos com os adultos) porque nosso Preparador Físico foi desligado da academia (ele era sócio, não dono, como eu havia mencionado em algum post anterior) e era ele quem estava a frente da ideia. Não ficaremos completamente sem respaldo, porém teremos algumas limitações, entre elas, a possibilidade nula de eu ser bancada nos campeonatos. Isso me deixou um pouco chate

Estou um pouco atrasada, mas a alegria é a mesma: sou campeã Paulista!!!

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Oi gente! Tudo beleza! Desculpem a demora, mas agora venho com o relatório completo da minha experiência no Paulista 2017 da CBJJE. Tudo começa já na véspera, arrumando a mala (sim, fui com uma mochila de trilha, para terem noção, haha): quimono novo, faixa, legging, uma camiseta a mais e comida, muita comida. Pretendia ver todas as lutas, então o estômago era uma prioridade. Muito legal essa sensação de preparativos, sempre curti fazer as malas para viajar, não seria diferente nesse caso. Estava super cansada, então não vou mentir para vocês dizendo que nem consegui dormir pensando na competição... Eu dormi mesmo, muito bem, desmaiei na verdade. Perfeito para estar bem disposta no dia seguinte. Acordei na hora certa, tomei um banho, me vesti com um moletom bem confortável, tomei um café reforçado e fui me encontrar com meu sensei e parte da equipe. Iríamos juntos. Acredito que essa união desde as primeiras horas fez toda a diferença. Representando minha família, meu namorado f

Treino osso e questionamento esquisito

Oi gente! Tudo beleza? Ontem o treino foi meio osso. Essa é a melhor definição. Está chegando o dia do campeonato e estou ficando pilhada. Fizemos um aquecimento forte, que já me deixou baqueada. A minha colega de treino veio, então tive que fazer tudo com ela... Acabei me desacostumando. Sei lá, fico desconfortável. Por incrível que pareça, eu me sinto melhor treinando com os meninos, mesmo eles sendo mais fortes e no caso do meu parceiro, mais pesado do que eu. Mas não é porque ela não é um desafio, pelo contrário. Ela é mais graduada que eu, tem mais experiência (me amassa pra caramba). Mas com os meninos é igual, só que com um "quê" a mais... Será que é porque ela é meio que "turista" no dojo? (Não estou criticando, ela possui motivos mais do que justos para faltar tanto) Os meninos estão sempre lá... Pode ser. O sensei parou o treino por alguns momentos para explicar a dinâmica do dia do campeonato... Mas não irei entrar em detalhes, pois escreverei tudo

Visita especialíssima

Oi gente! Tudo beleza? Esse treino foi muito especial. O sensei nos convocou para estar meia-hora antes no dojô, sem motivo aparente. Só porquê ele pediu, eu cheguei em casa mais tarde por causa do trânsito, não tinha comida pronta então eu fiz o jantar e aconteceram coisas tristes particulares, o que me abalou um pouco, fez eu querer conversar mais com minha mãe e por consequência me atrasar mais ainda. Porém, cheguei antes da visita, haha, ainda bem. Descobri que quem viria nos visitar era nada mais nada menos que o dono da franquia de academias onde treino, o sensei do meu sensei. Apenas. Ele iria dar um treino para nós. As crianças também estavam conosco. Ficamos na espera dele, eu apreensiva por não saber como lidar com a situação, por mais que o meu sensei tenha nos alertado. Fama de treinos puxados faz isso com a gente. Ele chegou e já tivemos que reverenciá-lo de fora do tatame. Depois o cumprimentamos um de cada vez. Acho muito legal essa questão do respeito no Jiu-jitsu

Meu primeiro grau saiu!!!! E, um pouco de didática não faz mal

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Oi pessoal! Tudo beleza? Ai gente, que emoção!!! Arquivo pessoal Não é que o danado do meu parceiro tinha razão? Eu realmente recebi um grau na minha faixa branca (ela não é mais "transparente" agora, uhuuulll!!!)... Mas não pensem que foram só flores, haha, passei por uma provação antes do momento glorioso. A gente fez um aquecimentozinho básico, polichinelos com polisapatos (sim, pesquisei e o nome existe, mesmo) e... Sentamos. Aí vocês me perguntam "cadê a provação?". Calma jovem Padawan, eu vou chegar lá. Como estamos basicamente em véspera de campeonato, o sensei deu prioridade a tirar nossas dúvidas quanto à pontuação e regras de arbitragem, visto que o jiu-jitsu esportivo não se resume à finalização apesar desse ser o objetivo principal (e a forma mais eficiente de vencer), os atletas se valem da pontuação e vantagem para não "arriscar" a vitória "tecnicamente" ganha). É como diz o parágrafo III do 3º artigo das

Um pouco de Jiu-jitsu e empoderamento feminino, entre outras coisas

Oi gente! Tudo beleza? Paguei a inscrição do campeonato (thanks God!). Agora é esperar meu RG novo ficar pronto para eu poder mandar os documentos para a CBJJE e confederar. Ele já era jurássico (nem tanto vai, tinha dez anos), já não me reconheço na foto, quem dirá a pessoa que vai receber meus documentos... Já pensou se por causa disso eu não me confedero? Cruzes, que horror, melhor nem pensar... Por isso, me submeti à tarifa abusiva de quase 32 reais e fiz a segunda via. Devido ao feriado, eu treinei apenas uma vez nessa semana, Já senti muita falta. Só nesse tempo em casa, pois sou sedentária fora do tatame (nada de exercícios físicos ao ar livre pra mim), eu já senti diferença no gás... Acho que modificar a rotina já muda sua resposta no tatame também. Louco, porque eu estava super descansada, não tinha enfrentado o trânsito da cidade para chegar em casa e nem jantado correndo para estar na hora. Deveria estar 110% disposta, mas não... Porém, consegui tirar bastante proveito d

Temos visitas!

Oi gente! Tudo beleza? Nesse treino tivemos duas visitas: um faixa azul que é pai de um garotinho do treino dos menores e um faixa marrom da sede onde meu sensei treina! Fizemos bastante aquecimento... Ainda não aguento os 50 abdominais direito... Mas devagar eu sei que vou conseguir. Fora as flexões que não consigo de verdade, meus braços não me suportam. Acabo tendo que adaptar e apoiar os joelhos. Fizemos um exercício que me senti em algum filme, como Karatê Kid: tiramos a faixa, que foi amarrada de forma que parecesse um laço, ou aqueles brinquedos de cachorro. Deitamos. Então, colocamos a faixa na nossa testa, bem equilibrada. O sensei pediu para erguermos as pernas e o tronco, de modo que a faixa não caísse (se caísse, tinha um castigo dele até o final do exercício), isso dez vezes por 20 segundos. Parece pouco? Tenta aí para ver se consegue, boa sorte. Nesse exercício senti que meu abdômen já está bem treinado, pois não senti ardência. Em compensação, minhas pernas estavam

Campeonato a vista!!!!

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Gente, estou fazendo um post extra para dar a informação de que eu vou lutar para valer mesmo em breve! Calma, não estou dizendo que a medalha que e ganhei foi marmelada, mas sim que aquele foi um campeonato interno, eu treinava com a moça que eu venci. Mas agora não, vou lutar com uma desconhecida! Quem quiser conferir, será nesse evento: Ainda não tenho hora exata da/s luta/s, mas quando eu tiver, atualizo o post! Por favor, já vão me enviando boas vibrações, preciso controlar minha ansiedade e o cagaço .

"... Fazer a Academia evoluir."

Oi gente! Tudo beleza? O título do post de hoje é um trecho da conversa que o meu sensei teve com a equipe no meu último treino. Eu aprendi muito estando parada e o observando apenas... Nunca pensei que isso pudesse acontecer num dojo de Jiu-jitsu , um lugar onde se aprende a utilizar o corpo todo unido contra o adversário. Mas ontem eu aprendi com só com os ouvidos. Chegando para o treino, percebi dois colegas nossos sem quimono e sentados fora do tatame. Eles se machucaram um pouco treino passado durante os rolas e vieram olhar o treino mesmo assim. Achei bacana da parte deles só esse gesto de interesse. Mas o sensei estava um pouco contrariado e mais tarde descobri a razão. Começamos o treino normalmente, fazendo cinquenta "abomináveis abdominais" (quem souber quem inventou essa expressão me avisa para colocar os créditos, ela é incrível, haha), que eu não estava aguentando, mesmo com o super incentivo do sensei "quero subida total, Heloísa!" eu só resp

Mudança de pensamento = sorriso

Oi gente! Tudo beleza? Depois de muito tempo consegui sair do treino sorrindo. Não sei se essa frase deveria estar no final, mas eu senti necessidade de deixar isso claro de imediato. É que sinto essa coisa de estar me preparando para competir e "dar resultados" para academia (lê-se visibilidade da marca das academias no pódio porque o logo estará costurado no meu quimono) tirar um pouco "a diversão" de estar no tatame, ou pelo menos eu estou deixando isso acontecer (não deveria). A princípio eu só queria aprender a Arte, transformar o tatame um lugar onde eu possa esvaziar a mente e me concentrar nas reações do meu corpo, conhecê-lo melhor. Aliás, algo que eu estou realmente adquirindo com os treinos é a consciência corporal pois faço movimentos agora que eu nem imagina que poderia. É muito boa essa sensação de descoberta. Fizemos um exercício de queda bem bacana. Fiquei mais feliz pelo fato que eu não gritei de desespero nenhuma vez. Claro, foi super complic

Batalhas contra o ego

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Oi gente! Tudo beleza? Treinando Jiu-jítsu eu percebo o quanto de coisas eu tenho guardado em mim que eu preciso "trazer para fora" e as trabalhar: como o meu orgulho e ego ainda são fortes, como a minha paciência está muito aquém do que poderia estar... O maior adversário que podemos ter dentro do tamame somos nós mesmos. Primeira lição para o ego: do dojo inteiro, eu sou a menos graduada (quero dizer, sou a única que não tem nenhuma graduação). Ou seja, têm garotos de 13 anos que tranquilamente fazem miséria comigo. Eu só consigo oferecer resistência por causa da minha força ( obrigada genética, sua linda! ), já que minha técnica é ínfima. Se não fosse isso, acho que o aprendizado seria mais duro ainda (ser fraca fisicamente e ainda ter que suportar o peso deles). Nisso, ainda entra a paciência, já que aprender a Arte Suave exige muita dedicação e esforço. Não é algo que se absorve em meses. Mas em anos de treino ininterruptos. Agora eu indago: o que eu estou querendo

Tratamento de choque, só que não

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Oi gente! Tudo beleza? Mais um treino concluído com sucesso! Cheguei na pegada, pronta para morrer durante o físico. Daí o sensei nos comunica que não haverá treino físico com o Personal (ele está dodói gente, tadinho) "mas que não tem problema porque em compensação eu vou esmagar vocês agora" . Acredito eu que todos ficaram brancos como papel naquele momento. Beleza, o treino começou já pegando fogo com abdominais coletivos... 50 só. Temos que fazer a pegada na manga dos parceiros, formando um círculo. Daí para a sustentação acontecer precisamos subir e descer todos juntos. É muito legal, dá uma sensação de unidade. Mas o gás foi acabando e graça foi indo junto, isso lá pelo trigésimo abdominal, haha. Quase morri aí, e nem tinha começado o treino. Depois foram as 40 flexões... eu sou péssima, meus braços não me aguentam (eu levanto trinta quilos nos pesos por poucos segundos, beleza... Mas oitenta durante alguns minutos é demais). No final eu já estava fazendo com os j

E a maré boa está voltando com boas notícias!

Oi gente! Tudo beleza? Estou muito feliz! O treino passado consegui fazer tranquilamente (tanto o técnico quanto o físico) e tive uma notícia muito especial do meu reumatologista. Estamos fazendo bastante quedas, o que me deixa um pouco nervosa... Eu não sei cair batendo o braço no chão, como deve ser, para amortecer a queda. Como eu sei disso, fico com medo de cair muito errado e me quebrar de alguma forma. Ainda não sei como melhorar isso, está complicada essa parte. Nos rolas eu estou levando bastante amasso para variar... Na verdade, eu estou apenas me defendendo. Aí o rola fica assim: eu não faço, mas também não deixo fazer... Não está muito bom isso não. É que depende com quem eu rolo. Tem uns que realmente vem para finalizar (eu gosto assim), mas sem deixar a brutalidade tomar conta. Mas tem outros que só ficam se defendendo, como se tivessem medo de me machucar... Isso é frustrante. Preciso de situações de risco para evoluir. Sinto falta às vezes de outra moça treinando

O depois, as lágrimas e saber parar

Oi gente! Tudo beleza? Cá estou eu novamente. Agora sim, entrei nos eixos com o blog. Bom, vocês devem estar pensando "mais um título dramático, lá vem...". Tudo bem, eu aceito, então vou tentar ser mais séria para equilibrar tudo. Eu treino jiu-jitsu duas vezes por semana, com um dia de intervalo entre as duas aulas. Normalmente, é o suficiente para eu me recuperar. Mas o treino passado não foi normal. Eu acordei na véspera com o joelho esquerdo horrível (fora as dores musculares, mas nem conto porque "já é padrão" como diz meu Amor)... Quando eu flexionava parecia que uma faca estava dentro dele, de tanta dor. Não conseguia andar direito, cheguei a mancar mesmo. Isso me deixou muito assustada. No fim do dia fui dormir depois de tomar um relaxante muscular (meu desespero foi tanto que até isso eu fiz). No dia do segundo treino, acordei milagrosamente com o joelho 90% bom, o que me animou a ir treinar. Fui para o treino visivelmente cansada (meus olhos estav