Continuação das referências de animações, diversidade de aprendizagem e expectativas para 2017

Oi gente! Tudo beleza?

Demorei um pouquinho (costumo postar o treino da quarta na quinta) mas voltei para a alegria geral da nação!

Foi um treino legal, aprendi coisas novas, até porque quando se é faixa branca (quase "transparente", como já li em outros blogs) a tendência é não saber de nada mesmo, haha. Tanta coisa para absorver que eu fico bem perdida às vezes, principalmente na hora do rola...Ainda não consigo encaixar o golpe aprendido na aula do dia.

Acho que meu ego foi colocado a prova no aquecimento. O sensei pediu para fazer uma fuga de quadril que até eu tenho uma certa facilidade de execução. Porém, não sou rápida como os meninos e logo fiquei para trás... quando eles terminaram as 3 chegadas (um termo de natação aqui porque eu nadei durante um ano da minha vida também, haha) eu ainda ia terminar a segunda... Mas fui, firme e forte, mesmo um dos meninos falando para  mim "são só três vezes viu, Heloísa"... Apenas respondi "mas essa é a minha terceira". Tenho quase certeza que ele não fez por maldade, já que ele soltou um "ahh..." de surpresa, haha (parabéns! Você evoluiu um nível na habilidade Controle do Melindre!). Meu ritmo é mais lento mas aproveito para fazer os movimentos bem certinhos, ajudando minha memória corporal. Então se é esse o seu caso também, não ligue para comentários, blinde a mente e "continue a nadar".

É muito interessante perceber que cada um é único dentro do Jiu-jitsu... Cada pessoa vai ter uma trajetória de aprendizado diferente: uns vão aprender mais rápido determinadas técnicas do que outros e vice-versa. Eu, por exemplo, aprendi nesse treino uma variação de arm lock e a famosa kimura... No primeiro sofri igual escrava branca para conseguir encaixar... Até que as posições de mãos eu não errava tanto, mas o quadril não colaborava de jeito nenhum. Acredito que eu precise de mais consciência corporal (desconheço o meu quadril, haha) pois o meu sensei falou "seu quadril está duro, é isso que te atrapalha". Os anos de vôlei não me ensinaram a malemolência necessária para o Jiu-jitsu... Agora percebo o quanto umas aulas de dança em outros tempos me ajudariam agora. Já a kimura foi bem fácil, de primeira já encaixei certinho! Fiquei super feliz!

Em outro momento, o sensei nos confidenciou que algumas posições que estávamos fazendo sem dificuldade de primeira ele demorou MESES para fazer corretamente... Meses... Fiquei inconformada com isso mas ao mesmo tempo me deu uma sensação de alívio do tipo "não sou uma negação então"... Acho incrível esse tato dele, falar o que a gente precisa no instante certo, não permitindo que a gente desanime.

E a possibilidade de competir está mais real agora que uma espécie de "patrocínio" está sendo conversado. Nada confirmado, mas se der certo, vou poder competir sem gastar nada (mas sem ganhar dinheiro também haha)! Será maravilhoso, porque as inscrições para campeonatos são caras (a maioria mais de 100 temers),  fora o translado até os lugares, alimentação... Vou esperar até janeiro para confirmar minha participação em competições que, ao que tudo indica, será pela CDJJE (Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu Esportivo). Altas expectativas, um medo irracional de me lesionar e de "falhar" miseravelmente. Sei que não tenho obrigação nenhuma de ganhar nada, mas vai tentar enfiar isso no meu cérebro? Se eu me machucar, minha mãe não vai me dar sossego e vai usar de todos os argumentos para fazer eu parar de treinar. Terei de ser forte se quiser continuar essa aventura na Arte Suave. Mas, que graça teria a vida se ela não fosse recheada de desafios?


Comentários

  1. Vá sim para as competições, é sempre legal se testar. A prática do esporte se completa com testes, tenho certeza que você tem potencial para ir longe.

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    1. Obrigada caro leitor. Acredito que irei seguir seu conselho.

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