Agora é oficial: eu sou um touro!

Olá gente! Tudo beleza?

Esse treino de ontem foi bacana demais! Várias coisas aconteceram para que fosse muito especial. Vamos a elas:

Primeiro, minha mãe foi comigo! Falei bastante das crianças que treinam antes de mim e ela ficou curiosa em assistir, haha... Uma pena que por ter sido véspera de feriado (alô, Proclamação da República!) elas não compareceram em peso.

Fui chamada para o tatame mais cedo para ajudar numa atividade com as poucas ferinhas presentes: eu tinha que ficar de joelhos e perseguir os mocinhos até conseguir derrubá-los! Parece um pouco violento, mas cair no tatame chega a ser gostoso (falo isso porque eles tiveram a revanche e me derrubaram lindamente haha). Esse foi o primeiro contato que tive também com a namorada do meu sensei, que a propósito, é o segundo motivo do treino ter sido além da média.

Para compensar a falta de crianças, foram muitos adolescentes, que ficaram para nos ajudar com o treino (acho que no total, sem contar o sensei, treinamos em seis pessoas. Já é bastante se for observar a média de três). Logicamente, eu fiz dupla com a Isa e os meninos entre si.

Bom, o aquecimento quase me mata, para variar um pouco: tínhamos que contar em voz alta, isso acaba com meu fôlego. Os polichinelos e os abdominais até que foram bem (surpresa) mas as flexões... preciso melhorar muito. O pessoal fazia rápido, mas não desisti e fiz no meu ritmo super lento haha, mas o sensei deu crédito para o meu esforço... é bom ouvir um "é isso aí!" enquanto está quase morrendo de fadiga muscular e todo mundo está te observando, haha.

A técnica da vez foi o Violino (amei o nome) e fiquei praticando até a exaustão com a Isa. Eu e ela tínhamos um pouco de dificuldade para encaixar o golpe, mas achei que foi satisfatório meu aproveitamento.

Agora a hora mais legal: os rolas. Sim! Foram mais de um! Os dois primeiros eu fui com a Isa e o outro com outro colega faixa azul muito bacana. Não quero de maneira nenhuma desmerecer os meninos, eles me ajudam demais, tem a maior paciência para ensinar... Mas eles precisam "se segurar" na hora dos rolas para não ter risco de me machucar... Então, eu sei que meu sucesso será fajuto... Porém, isso não existe quando se rola com uma pessoa do seu sexo, senti as faíscas de competitividade entre nós (bem que eu li que isso era bem forte em mulheres)... Ela deu tudo o que ela tinha (ainda mais porque ela é mais baixa e leve do que eu, mas com alguns graus a mais na faixa branca) e eu também quis dar bastante trabalho para ela. Consegui. Tanto que ela gritava para mim "menina, você parece um touro!"... Isso me fez lembrar a infância, quando eu brincava com a minha mãe na cama dela... a gente se agarrava e fazia força, nem sei o porquê direito (acho que era um princípio de Jiu-jitsu não intencional) e ela me chamava de "tourinho", haha... Só sei que eu e minha mãe nos seguramos para não rir. Enfim, tomei um arm lock, faz parte, mas quase levantei a moça duas vezes... Adorei testar minha força assim, quero mais!

Esse o barato desse esporte: não importa o seu tamanho e força se tiver a técnica necessária. Por isso ele é maravilhoso principalmente para o gênero feminino!

O rola com meu coleguinha foi mais didático, apesar de ter me soltado mais... Ele deixou eu aplicar um mata-leão, só de brincadeira, haha.

Chegando em casa minha mãe me surpreendeu: ela me deu toques sobre a aplicação do Violino! É que ela fez um curso para segurança há alguns anos atrás e ela lembrou que aprendeu lá também, haha... Até falei "treina também mãe" e ela respondeu que até pensou nisso, para as articulações dela voltarem a responder mais... Pode isso produção? Claro! O Jiu-jitsu é super democrático, em qualquer idade se pode começar. Está aí uma dica!

Gostaria muito de treinos iguais a esse sempre! Estou muito feliz e sem dores como das outras vezes (um pequeno incômodo de um lado do pescoço e na costela, mas só).

Vamos ver se amanhã o bicho pega de novo! Oss!

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