Sempre pode ficar pior
Oi gente! Tudo beleza?
O título de hoje pode parecer pessimista ou algo do gênero, mas acredito que em se tratando de jiu-jítsu uma dose de pessimismo é muito saudável, haha. Depois eu explico isso direito, vamos a ordem cronológica dos fatos: cheguei ontem para treinar com o sensei dizendo às crianças sobre a confraternização de fim de ano, coroada com um "campeonato" (na verdade são lutas casadas, uma para cada pessoa, primeiro e segundo lugar, coisa simples mesmo) e umas comidinhas engordativas no final, haha... Mas no início achei que era só para os kids/teens... Quando ele leu meu nome seguido de "contra Iza" na lista dos participantes até gelou a espinha haha... Lutar eu luto, mas com plateia? Vai ser bem engraçado. Acabei convidando meu namorado para ver (adorou por sinal, já que ele é doido para me ver treinando, haha).
Beleza, passado o susto, vamos "formar" para iniciar o treino. Já ia me preparar para trotar (quase bati a cabeça nas costas do meu colega de treino) quando o sensei diz "deitem". Eu penso "como assim? Vai no seco hoje, sem aquecer? Agora que eu já estava acostumando... Bom, pelo menos vai ser mais tranquilo hoje então...". Ah meus queridos, como a pessoa que vos fala é ingênua... Nem suspeitava do que estava por vir... Bom, deitamos, apenas um de nós ficou em pé... para nos pular, seguidamente (com os pés juntos, depois só com um, depois alternados, depois de um jeito doido que deu um bug nos nossos cérebros)... Eu até fiquei bem me deixando ser pulada, mas para pular aqueles meninos deu um trabalho... (medo de incapacitá-los de produzir sua prole, se é que me entendem)... desesperada eu falei "mas sensei, se eu errar e pisar em alguém?" ele simplesmente disse "acontece, vamos lá Heloísa!" (Ainda não me acostumei ele me chamando pelo nome todo, dá impressão que tomar um pito toda hora, haha). Então eu, pensando "claro, aleijar rapazes é o que tem de mais comum para se fazer"... Mas enfim, consegui pular de um jeito mais tranquilo (passei mais pelas pernas deles) e deu pra fazer.
Mas não acabou não... teve abdominal, uns exercícios de sustentar as pernas no ar fazendo bicicleta, as cruzando e descruzando (preciso me dedicar mais à musculação, não posso dar aquele vexame novamente).. Juro para vocês, eu me esforcei tanto que até chorei um pouquinho (as lágrimas se misturaram com o suor e eu acredito que ninguém viu, haha).
Depois aprendi a levantar de um jeito estranho, trocando os pés de posição para ficar em pose de combate, foi mais legal esse. Os meninos tiveram mais dificuldade dessa vez.
Mas a gente ficou tão cansado que nem rola teve (a Iza faltou, nem daria para rolar direito mesmo)... Só aprendemos uma técnica nova, a Americana, que fiz com um menino minúsculo de 13 anos, haha... Sério, ele parece que tem uns sete. Mas ô bichinho duro para bater, ou melhor, "mole", porque os ossinhos dele pareciam de borracha.
O sensei inventou de filmar a gente e nós fazíamos tudo errado na hora que ele apontava a lente do celular, haha, foi engraçado. Aprendi a não falar enquanto executar um movimento (acho que foi o instinto maternal falando mais alto de querer ajudar o mocinho a concretizar a movimentação, haha).
Mas é isso aí, não subestime jamais seus treinos/companheiros e tudo na sua vida porque eles podem te surpreender de maneiras que nem imagina.
O título de hoje pode parecer pessimista ou algo do gênero, mas acredito que em se tratando de jiu-jítsu uma dose de pessimismo é muito saudável, haha. Depois eu explico isso direito, vamos a ordem cronológica dos fatos: cheguei ontem para treinar com o sensei dizendo às crianças sobre a confraternização de fim de ano, coroada com um "campeonato" (na verdade são lutas casadas, uma para cada pessoa, primeiro e segundo lugar, coisa simples mesmo) e umas comidinhas engordativas no final, haha... Mas no início achei que era só para os kids/teens... Quando ele leu meu nome seguido de "contra Iza" na lista dos participantes até gelou a espinha haha... Lutar eu luto, mas com plateia? Vai ser bem engraçado. Acabei convidando meu namorado para ver (adorou por sinal, já que ele é doido para me ver treinando, haha).
Beleza, passado o susto, vamos "formar" para iniciar o treino. Já ia me preparar para trotar (quase bati a cabeça nas costas do meu colega de treino) quando o sensei diz "deitem". Eu penso "como assim? Vai no seco hoje, sem aquecer? Agora que eu já estava acostumando... Bom, pelo menos vai ser mais tranquilo hoje então...". Ah meus queridos, como a pessoa que vos fala é ingênua... Nem suspeitava do que estava por vir... Bom, deitamos, apenas um de nós ficou em pé... para nos pular, seguidamente (com os pés juntos, depois só com um, depois alternados, depois de um jeito doido que deu um bug nos nossos cérebros)... Eu até fiquei bem me deixando ser pulada, mas para pular aqueles meninos deu um trabalho... (medo de incapacitá-los de produzir sua prole, se é que me entendem)... desesperada eu falei "mas sensei, se eu errar e pisar em alguém?" ele simplesmente disse "acontece, vamos lá Heloísa!" (Ainda não me acostumei ele me chamando pelo nome todo, dá impressão que tomar um pito toda hora, haha). Então eu, pensando "claro, aleijar rapazes é o que tem de mais comum para se fazer"... Mas enfim, consegui pular de um jeito mais tranquilo (passei mais pelas pernas deles) e deu pra fazer.
Mas não acabou não... teve abdominal, uns exercícios de sustentar as pernas no ar fazendo bicicleta, as cruzando e descruzando (preciso me dedicar mais à musculação, não posso dar aquele vexame novamente).. Juro para vocês, eu me esforcei tanto que até chorei um pouquinho (as lágrimas se misturaram com o suor e eu acredito que ninguém viu, haha).
Depois aprendi a levantar de um jeito estranho, trocando os pés de posição para ficar em pose de combate, foi mais legal esse. Os meninos tiveram mais dificuldade dessa vez.
Mas a gente ficou tão cansado que nem rola teve (a Iza faltou, nem daria para rolar direito mesmo)... Só aprendemos uma técnica nova, a Americana, que fiz com um menino minúsculo de 13 anos, haha... Sério, ele parece que tem uns sete. Mas ô bichinho duro para bater, ou melhor, "mole", porque os ossinhos dele pareciam de borracha.
O sensei inventou de filmar a gente e nós fazíamos tudo errado na hora que ele apontava a lente do celular, haha, foi engraçado. Aprendi a não falar enquanto executar um movimento (acho que foi o instinto maternal falando mais alto de querer ajudar o mocinho a concretizar a movimentação, haha).
Mas é isso aí, não subestime jamais seus treinos/companheiros e tudo na sua vida porque eles podem te surpreender de maneiras que nem imagina.
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