As quedas da vida e os primeiros rolas que ela te dá
Oi gente, tudo beleza?
Ontem foi o meu quinto treino pelas minhas contas duvidosas... Até gora estava sendo bem suave, meu sensei estava pegando super leve (percebi por causa de ontem)... Mas pelas dores que eu sinto agora percebi que eu só treinei de verdade ontem, haha.
Já no aquecimento o bicho pegou: corrida de um lado, do outro, raspa a mão no chão, anda de quatro apoios (tanto de barriga pra cima, quanto para baixo)... Eu, como a única mulher no tatame, não podia ficar para trás e quase morri, mas fiz tudo que os meninos fizeram (até um pouquinho melhor que o outro faixa branca que entrou antes de mim, haha)... o jiu-jitsu está sendo uma benção para meu sistema cardiovascular, ele quase sai da minha boca para andar sozinho.
Depois, hora da técnica, ou seja, hora de cair demais! Finalmente eu levei quedas um pouco mais reais (e derrubei também, porque né, preciso aprender). Fiquei com medo nas primeiras vezes, mas depois de cair mais de 20 você se acostuma e o tatame parece que não é tão duro assim. Descobri que tenho flexibilidade nos braços! O arm lock do menino demorou pra pegar no meu braço, não sentia nada! (Fiquei pulando de alegria por dentro, haha)... Mas em compensação, para eu derrubar e aplicar esse golpe foi uma negação... meu pé não ia para o lugar certo, meu corpo não estava perto do mocinho o suficiente... fiz quase dez vezes e ainda não foi 100 por cento... Ok, talvez eu tenha me cobrado demais, primeira vez, mas sou perfeccionista, não tem jeito.
Agora, os primeiros rolas da vida... (lê-se "róla", não me comprometam, please) confesso que tenho bastante dificuldade em lembrar os movimentos que já aprendi e fico quase como uma boneca de pano na hora do rola (ou sparring, que é mais fresco, como preferirem, haha) ... Meu raciocínio é muito lento ainda para lembrar "ah, dessa posição eu consigo encaixar um 100 quilos e depois quem sabe um triângulo"... Aí já sabe, meu parceiro teve que me dar "dicas" para eu não ficar só parada ali, olhando pra ele (que vergonha, meu Deus!)... O bom é que todos eles (todos os 4. Sim, é uma equipe pequena ainda, visto as aulas começaram lá não tem nem dois meses direito) estão super pacientes comigo... um me mostrou como encaixar um triângulo montada (ele até deu um suspiro quando eu apertei, encaixou certinho, eba!) e e ensinou um estrangulamento novo, que o sensei não tinha me mostrado ainda... achei muito legal essa solidariedade com a amiguinha que está começando, haha.
Uma coisa que me chamou a atenção foi uma fala do sensei assim: "Não parem de treinar por motivos idiotas e voltem, porque vão apanhar... eu parei 4 anos e quando voltei, apanhava até de faixa branca..." . Eu realmente não pretendo tirar férias do jiu depois dessa, haha.
Terminei o treino acabada, mas muito feliz! Hoje estou praticamente sem braços (não consigo segurar e apertar nada) mas faz parte.
Espero que eu evolua rápido, quero rolar sem precisar de "dicas", haha... Até mais gente, oss!
Ontem foi o meu quinto treino pelas minhas contas duvidosas... Até gora estava sendo bem suave, meu sensei estava pegando super leve (percebi por causa de ontem)... Mas pelas dores que eu sinto agora percebi que eu só treinei de verdade ontem, haha.
Já no aquecimento o bicho pegou: corrida de um lado, do outro, raspa a mão no chão, anda de quatro apoios (tanto de barriga pra cima, quanto para baixo)... Eu, como a única mulher no tatame, não podia ficar para trás e quase morri, mas fiz tudo que os meninos fizeram (até um pouquinho melhor que o outro faixa branca que entrou antes de mim, haha)... o jiu-jitsu está sendo uma benção para meu sistema cardiovascular, ele quase sai da minha boca para andar sozinho.
Depois, hora da técnica, ou seja, hora de cair demais! Finalmente eu levei quedas um pouco mais reais (e derrubei também, porque né, preciso aprender). Fiquei com medo nas primeiras vezes, mas depois de cair mais de 20 você se acostuma e o tatame parece que não é tão duro assim. Descobri que tenho flexibilidade nos braços! O arm lock do menino demorou pra pegar no meu braço, não sentia nada! (Fiquei pulando de alegria por dentro, haha)... Mas em compensação, para eu derrubar e aplicar esse golpe foi uma negação... meu pé não ia para o lugar certo, meu corpo não estava perto do mocinho o suficiente... fiz quase dez vezes e ainda não foi 100 por cento... Ok, talvez eu tenha me cobrado demais, primeira vez, mas sou perfeccionista, não tem jeito.
Agora, os primeiros rolas da vida... (lê-se "róla", não me comprometam, please) confesso que tenho bastante dificuldade em lembrar os movimentos que já aprendi e fico quase como uma boneca de pano na hora do rola (ou sparring, que é mais fresco, como preferirem, haha) ... Meu raciocínio é muito lento ainda para lembrar "ah, dessa posição eu consigo encaixar um 100 quilos e depois quem sabe um triângulo"... Aí já sabe, meu parceiro teve que me dar "dicas" para eu não ficar só parada ali, olhando pra ele (que vergonha, meu Deus!)... O bom é que todos eles (todos os 4. Sim, é uma equipe pequena ainda, visto as aulas começaram lá não tem nem dois meses direito) estão super pacientes comigo... um me mostrou como encaixar um triângulo montada (ele até deu um suspiro quando eu apertei, encaixou certinho, eba!) e e ensinou um estrangulamento novo, que o sensei não tinha me mostrado ainda... achei muito legal essa solidariedade com a amiguinha que está começando, haha.
Uma coisa que me chamou a atenção foi uma fala do sensei assim: "Não parem de treinar por motivos idiotas e voltem, porque vão apanhar... eu parei 4 anos e quando voltei, apanhava até de faixa branca..." . Eu realmente não pretendo tirar férias do jiu depois dessa, haha.
Terminei o treino acabada, mas muito feliz! Hoje estou praticamente sem braços (não consigo segurar e apertar nada) mas faz parte.
Espero que eu evolua rápido, quero rolar sem precisar de "dicas", haha... Até mais gente, oss!
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